domingo, 3 de abril de 2016

SONDAGEM GÁSTRICA


Sondagem gástrica é a introdução de uma sonda, geralmente flexível na cavidade nasal (nasogástrica) ou oral (orogástrica) com destino ao estômago.

Situação:

Aberta - Drenar líquidos ou ar intra-gástricos.
Fechada - Finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão.
Administração de medicações.

Tipos de sondas:


Indicação/Contraindicações

Indicação: Alimentação, hidratação, administração de medicamentos em pacientes com dificuldade ou impossibilidade de se alimentar, descompressão gástrica, remoção parcial ou total do conteúdo gástrico e proteção contra bronco aspiração.
Contraindicações: malformação e obstrução do septo nasal, desconforto respiratório importante, malformação e/ou obstrução mecânica/ cirurgia do trato gastrointestinal, traumatismo craniano com suspeita de fratura de base de crânio, neoplasia de esôfago e estômago.
  • SOG deve ser evitada quando há dificuldade em manter fixação (umidade perioral), crianças maiores inconscientes (risco de rompimento de sonda por mordedura) e prematuros em fase de estimulação oral (dificulta aprendizado de sucção e deglutição).
Responsabilidade:
Enfermeiro
Riscos:
  1.  Localização da sonda (sempre realizar o teste antes da infusão);
  2. A sonda pode deslocar-se para o aparelho respiratório;
  3. Lesões orais, nasais, esofágicas ou gástricas por deficiência no procedimento;
  4. Hemorragia (epistaxe);
  5. Otite média, sinusite aguda, pneumonia aspirativa;
  6. Atentar para a fixação adequada da sonda, prevenindo o deslocamento da mesma.

Sonda Orogástrica

  1. Inserção de uma sonda na cavidade oral;
  2. A via oral é utilizada em clientes com desvio do septo nasal e lesões;
  3. É a via de preferência dos neonatos devido a sua respiração ser essencial pela narina, o que inviabiliza esta via.
Objetivos:
  1. Prevenir vômitos após uma cirurgia;
  2. Aliviar o desconforto de uma digestão gástrica;
  3. Avaliação no tratamento de sangramento do trato gastrointestinal;
  4. Coleta de conteúdo gástrico para análise;
  5. Administração de medicamentos e nutrientes.
Complicações:
  1. Sondas colocadas por via oral em recém-nascidos apresentam maior possibilidade de deslocar-se do local inserido devido ao movimento da boca e língua do bebê e, decorrente desses movimentos pode traumatizar a mucosa e aumentar a incidência de apneia, de bradicardia por estimulação vagal;
Cuidados de Enfermagem:


A equipe de enfermagem é responsável pela colocação e manutenção da Sonda orogástrica e precisa se atentar em:
  1. Verificar a tolerância da dieta e/ou medicamento a ser administrados pela sonda;
  2. Aspirar o conteúdo gástrico antes da administração da dieta e/ou medicamentos para verificar a presença de resíduos;
  3. Infusão de certa quantidade de água na sonda após a administração da dieta e/ou medicamentos com o intuito de evitar obstruções;
  4. No caso de neonatos, estar sempre verificando se a sonda orogástrica está no local correto, pois os mesmos podem puxá-la;
  5. Realizar trocas em caso de danos a sonda, colocar sempre a data e a hora ao trocar a sonda, sempre ter cuidado com a lavagem das mãos.

Procedimento de colocação da sonda orogástrica:

  1. Explicar o procedimento ao cliente:
  2. Combinar com o cliente um sinal que ele poderá fazer, caso queira que você interrompa o procedimento;
  3. Levar todo o equipamento para junto da cama do cliente, proporcione privacidade e lave as mãos;
  4. Ajudar o cliente a assumir a posição de Fowler alta, a menos que haja contraindicação.
  5. Ficar de pé ao lado direito o cliente;
  6. Colocar a compressa ou travessa sobre o tórax do cliente, para proteger sua roupa e lençóis de cama contra sujidades;
  7. Ajudar o cliente a proporcionar a face para frente, com o pescoço na posição neutra;
  8. Segurar a sonda junto ao canto da boca do cliente;
  9. Marcar a distância no tubo com o esparadrapo;
  10.  Lubrificar os primeiros 8 cm da sonda com gel hidrossolúvel;
  11. Instruir que o cliente baixe o queixo, para fechamento da traqueia; e pedir que ele abra a boca;
  12. Colocar a ponta da sonda na parte posterior da língua do cliente;
  13. Direcionar a sonda para baixo;
  14. Oferecer ao cliente uma xícara ou copo de água com um canudinho;
  15. Orientar o cliente a engolir aos poucos, enquanto a sonda vai levemente avançando.
  16.  Usar um abaixador de língua para examinar a boca e a garganta do cliente;
  17. Observar se há sinais de angústia respiratória;
  18. Interromper o avanço da sonda quando a marca do esparadrapo chegar a boca do cliente;
  19. Acoplar uma seringa com ponta adaptadora à sonda e tentar aspirar o conteúdo gástrico;
  20. Empurrar a sonda por 2,5 a 5 cm se ainda for possível aspirar com conteúdo gástrico, em seguida, injete 10ml de ar na sonda.
  21.  Verificar através de radiografia o posicionamento adequado da sonda;
  22. Retirar as luvas;
  23. Prender firmemente a sonda à bochecha do cliente;
  24. Enrole outro pedaço de esparadrapo em torno da ponta da sonda e deixe uma aba para reduzir o desconforto causado pelo peso da sonda, em seguida, prenda a aba de esparadrapo à camisola do cliente.
  25. Proporcionar cuidados nasais e bucais;
  26. Anotar tipo, tamanho, data, hora e via de inserção da sonda;
  27. Anotar o material drenado, incluindo o volume, cor, características, consistência e odor de qualquer material eliminado.

Sonda Nasogástrica


O procedimento consiste na inserção de um cateter, pelo nariz até o estômago.

Objetivo:
  1. Prevenir vômito depois de uma cirurgia muito importante;
  2. Avaliar o desconforto da distensão gástrica;
  3. Avaliação e tratamento de sangramento do trato gastro intestinal;
  4. Coleta de conteúdo gástrico para análise;
  5. Realização de lavagem gástrica;
  6. Aspirações de secreções gástricas;
  7. Administração de medicamentos e nutrientes.
Complicações:

  1. Inserção inadvertida na árvore traqueobrônquica e pneumotórax;
  2. As sondas de Levine são rígidas, desconfortáveis, podem provocar irritação e inflamação da mucosa da nasofaringe e esôfago, além de lesões nasais.
Materiais
  1. Bandeja;
  2. Sonda (habitualmente nº 16 ou 18 Levine para adulto normal e nº 04, 06, 08 ou 10 para crianças dependendo da idade).
  3.  Proteção de roupa para cama contra derramamentos;
  4. Cuba rim;
  5. Fita adesiva;
  6. Estetoscópio;
  7. Luvas de procedimento;
  8. Xilocaína gel;
  9. Água destilada;
  10. Seringa de 20 ml;
  11. Gaze;
  12. Toalha de rosto;
  13. Saco plástico para resíduos;
  14. Biombo s/n.
Procedimentos para Sonda Nasogástrica
  1. Prepare a bandeja com o material necessário para o procedimento;
  2. Oriente o paciente sobre o cuidado;
  3. Elevar a cabeça da cama (posição de Fowler - 45º) com a cabeceira inclinada para frente;
  4. Proteger o tórax com toalha e limpar as narinas com gaze;
  5. Calçar as luvas;
  6. Verifique o uso de prótese dentárias móveis, solicitando ao paciente para retirá-las;
  7. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice xifoide;
  8. Marcar o local com fita adesiva;
  9. Lubrificar a sonda com xilocaína;
  10. Solicite para o paciente encostar o queixo no tórax;
  11. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta;
  12. Introduzir até a marca do adesivo;
  13. Observar sinais de cianose, dispneia e tosse;
  14. Comprovar se a sonda está no local;
  15. Fixar a sonda não tracionando a narina;
  16. Em caso de drenagem, adapte um coletor de sistema aberto à extremidade da sonda;
  17. Deixe o ambiente em ordem e o paciente confortável;
  18. Providenciar a limpeza e a ordem do material;
  19. Tirar as luvas e lavar as mãos; 
  20. Anotar o cuidado prestado e as observações feitas.
Teste de localização da Sonda Nasogástrica:
  1. Teste 1 - Pedir ao paciente para falar: HUMM;
  2. Teste 2 - Examinar a parede posterior da faringe, com lanterna;
  3. Teste 3 - Conectar a seringa à sonda e aspirar verificando se reflui o conteúdo. Se não for obtido o conteúdo gástrico, coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo (DLE) e aspire normalmente;
  4. Teste 4 - Conectar a seringa a extremidade da sonda nasogástrica (SNG). Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o hipocôndrio e, imediatamente abaixo do rebordo costal. Injetar 15 a 20 cm³ de ar, enquanto auscultar o abdome do paciente;
  5. Teste 5 - Utilizando de fitas reagentes medir o Ph do conteúdo gástrico.
Obs: Não é mais utilizado o teste de localização com o copo de água segundo orientações do COREN.








Um comentário:

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