O que é?
É a administração, através de uma veia, de regular quantidade de liquido no organismo.
Para que serve?
É indicada para:
- Repor líquidos nos casos de hemorragia, choque, desidratação;
- Administração de medicamentos, proteínas, eletrólitos e vitaminas endovenosos prescritos.
Enfermeiros e técnicos de enfermagem.
Cuidados.
O local puncionado exige acompanhamento constante, sobretudo para evitar flebite (inflamação na veia), que torna o local dolorido e com hematoma. Para se evitar a flebite, deve-se ficar atento aos prazos de utilização do material. O cateter simples, o jelco, pode permanecer, estando o local normal, por até 72 horas. Após esse tempo deve-se trocar o local. Para os escalpes, o prazo é mais curto, de 24 horas. É sugerido que o escalpe seja utilizado apenas para infusão de medicamentos de duração rápida, por exemplo, quando o cliente necessita de apenas algumas horas de repouso e soroterapia ou para coleta de sangue.
Escalpes ou borboletas Cateteres ou jelco
Escalpes ou borboletas Cateteres ou jelco
Equipo é conectado ao polifix O polifix é conectado ao cateter
Obs: Troca de cateter:
- Cateteres venoso periféricos: As taxas de flebites para cateteres venosos periféricos são semelhantes para cateteres inseridos por 72h ou 96h, assim é recomendado a troca rotineira a cada 96h, se possível;
- Cateter venoso central (CVC), cateter venoso central de inserção periférica (PICC) e cateter de hemodiálise: Não há necessidade de realizar trocas periódicas.
- Cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz): Não há necessidade de troca do cateter antes de 7 dias.
Mais à frente estudaremos os outros tipos de cateteres.
Material
- Bandeja;
- Frasco de soro com solução prescrita;
- Cateter ou escalpe, conforme o tempo de medicação a ser infundida, ficando atento ao calibre a ser utilizado;
- Recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%.
- Suporte para frasco de soro;
- Seringa e agulha esterilizada;
- Garrote;
- Adesivos para fixação do cateter ou esparadrapo em tiras;
- Equipo de soro;
- Luvas para procedimento;
- Identificação do soro.
Obs: Soluções mais utilizadas: Soro glicosado 5%, 10%, 25%, 50%, soro fisiológico, soro glicofisiológico, solução manitol, solução de bicarbonato de sódio a 3% e 10%, solução de ringer simples, solução de ringer lactato, hemacel ou RH4O, solução de aminoácidos, etc.
Técnica
1 - Lavar as mãos conforme a técnica, lembre-se que todo procedimento invasivo existe risco de contaminação. Atenção ao manuseio e descarte dos perfuro cortantes;
2 - Verificar pela prescrição: nome do medicamento, data, horário, dosagem, nome do paciente, leito e quarto;
3 - Dispor material a ser usado, sobre o balcão da sala de medicação;
4 - Observar as características da solução contida no frasco;
5 - Abrir o frasco de solução com cortador de soro descartável;
6 - Acrescentar a medicação prescrita, obedecendo os princípios de assepsia;
7 - Conectar o equipo de soro no frasco;
8 - Retirar o ar do equipo, escorrendo o soro até a extremidade livre do equipo;
9 - Proteger a extremidade livre do equipo;
10 - Fazer o nível no copinho (camara gotejadora).
11 - Clamp o equipo
12 - Colocar a identificação no frasco de soro;
- Nome do paciente, leito e quarto;
- Nome e volume da solução;
- Nome e quantidade das medicações acrescidas;
- Mínimo de gotas por minuto;
- Início e termino da soroterapia;
- Data e horário;
- Assinatura do funcionário que instalou.
13 - Colocar o frasco na bandeja, devidamente identificado;
14 - Completar a bandeja com o resto do material necessário;
15 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente, e escolha um membro de menor utilização;
16 - Pendurar o frasco no suporte de soro, junto ao leito do paciente;
17 - Calçar luvas de procedimento;
18 - Deixe o paciente sentado ou deitado, mas é importante que o membro a ser puncionado esteja apoiado;
19 - Garrotear o membro para facilitar a visualização da veia a ser puncionada com cerca de dez centímetros de distância do local a ser utilizado e não demorar mais que um minuto;
20 - Puncionar a veia conforme técnica de medicações endovenosas, que na soroterapia faz uso de escalpe ou abbocath (cateter);
21 - Colocar o escalpe ou abbocath ao equipo de soro, após puncionar a veia;
22 - Fixar o cateter intravenoso ou escalpe, com esparadrapo;
23 - Desclampear o equipo de soro;
24 - Graduar o número de gotas prescritas;
25 - Certificar-se de que o soro está correndo na veia;
26 - Deixar o paciente em posição confortável e o ambiente em ordem;
27 - Colocar o material na bandeja e encaminhá-lo para a sala de medicação onde será desprezado em caixa de material cortante;
28 - Desprezar as luvas de procedimento;
29 - Lavar as mãos;
30 - Checar a instalação do soro, colocando a hora e anotando quaisquer irregularidades, se houver.
Obs: Em caso de pacientes inconscientes, agitados ou crianças, fazer imobilização (usando tala e atadura para mobilização).
Ao termino do soro: retirá-lo ou trocá-lo por outro.
Deve ser feita a fixação de forma que fique fácil a verificação de sinais flogisticos* diariamente. Pode ser usado o micro pólio ou uma fita adesiva transparente que facilita muito a visualização da punção e qualquer alteração que esteja nela.
* Sinais flogisticos: São sinais que denotam alguma inflamação, como dor, eritema, edema, calor.
Retirada do Soro Endovenoso (Venóclise).
Material
Bandeja;
Algodão com álcool 70%;
Algodão com éter;
Luvas para procedimento.
Técnica
- Lavar as mãos;
- Colocar as luvas de procedimento;
- Explicar ao paciente o que será feito;
- Clampear o equipo do soro;
- Retirar o esparadrapo que fixa o escalpo ou cateter intravenoso a pele do paciente, com algodão ou gaze embebecida em éter;
- Colocar o algodão com álcool próximo ao escalpo ou cateter intravenoso e retire-o aplicando leve pressão;
- Observar se houve hemostasia;
- Observar se o local necessita de cuidados especiais;
- Colocar o material na bandeja e encaminhá-lo para a sala de medicação onde será desprezado na caixa de material cortante;
- Desprezar as luvas de procedimento;
- Checar na prescrição, o termino da soroterapia e anotar na Observação de Enfermagem;
- Anotar se ocorreram irregularidades.
Observação: O procedimento em si não é complicado, o complicador são pessoas que possuem muita adiposidade nos membros, possuem uma circulação frágil, idosos e crianças. Os idosos podem apresentar vasos mais rígidos e sensíveis, as crianças apresentam movimentos bruscos e inquietudes. Quando muito pequenas, os vasos são muito sensíveis e podem romper com facilidade.
Qual è a veia a ser puncionado?
ResponderExcluirE que tipo de veia é?